MARIA DE PIPOQUEIRO |
O nome dela
é Maria do Rosário dos Santos Silva, natural de Arês. Mas, quando adotou
Guamaré como a sua cidade, tornou-se Maria de Pipoqueiro, uma fiel escudeira da
cultura guamareense.
O seu amor
pela cultura começou quando criança ainda em sua cidade natal ao ver as
apresentações culturais e que tinha vontade de participar, mas os seus pais
zelosos não deixavam que a mesma tomasse parte. Mas, o seu desejo foi realizado
quando foi convidada a trabalhar na Secretaria Municipal de Turismo, na gestão
do então prefeito José da Silva Câmara e que tinha como secretária de turismo,
Jandir Candéas, um ícone cultural do nosso município.
Polivalente
na vida cultura atua em vários campos culturais, como nas artes cênicas, no teatro
além de escrever peças, ainda incorpora vários personagens com maestria, uma
verdadeira atriz. E como artesã, trabalha com várias espécies de material nas
confecções de suas peças.
Fundadora do
Grupo Tamanco de Pau, no ano de 2007, vem mantendo acesa a tradição da
apresentação da Paixão de Cristo, vem fazendo o resgate cultural do Boi de
Reis, Pastoril, Danças, Coco de Roda, apresentação de mamulengos, etc...
Tem como
objetivo continuar a luta em prol da cultura guamareense, através de uma
associação onde possa unir todos que estão inseridos na cultura local. Apesar
de ver a cultura do município de forma fragilizada, tem esperança de ver um
teatro construído em Guamaré, onde se possa ensaiar e fazer as apresentações, um
local apropriado a encenações e exposições.
Tem como
referências culturais em Guamaré, Jandir Candéas, ex-secretária de Turismo,
historiadora com dois livros escritos sobre a história do município; o Projeto
Criança Petrobras que além de fazer o resgate de crianças e adolescentes
transformando-os em grandes talentos e acima de tudo cidadãos; Iruvane Miranda,
poetisa com dois livros escritos; Gonzaga Filho, artista plástico e escritor.
Hoje, Maria
de Pipoqueiro está à frente do Centro Cultural que será inaugurado no dia
20/08, onde dará continuidade a essa batalha sem fim, que é o fortalecimento da
cultura guamareense, conseguindo fazer que as novas gerações conheçam e se
dediquem de corpo e alma as nossas tradições.
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