segunda-feira, 19 de agosto de 2013

JUNINHO DE DEDÉ DE CÉLIA FAZ ARTE COMO GENTE GRANDE.


Ninguém vira artista do dia para a noite. Se nasce artista e ponto.

Ao planejarmos fazer umas pinturas no mural do Centro Cultural Francisco José de Santana, falou-se em um monte de gente que podia pintar, mas quis o destino que eu viesse a conhecer um talento até então desconhecido para mim. Então nos é apresentada a arte de Juninho de Dedé de Célia.


Fiquei maravilhado com o traço que ele retrata a sua arte, um estilo diferenciado que o torna merecedor de elogios e incentivos para que continue a nos brindar com seus desenhos.


Conversando com o artista Junior, comecei a entrevistá-lo e descobri que ele é um homem de poucas palavras e de grande talento.

WRP – Qual o seu nome completo e onde você nasceu, Junior?
JR – Meu nome completo é José de Oliveira Gomes Junior e nasci na cidade de Macau – RN.

WRP – Qual a área da arte e da cultura que você mais gosta de atuar?
JR – Gosto de Desenhar e Pintura em Quadros.

WRP – Quando que você descobriu o talento para a arte?
JR – Desde os dez anos de idade.

WRP – Fale-me um pouco sobre o seu trabalho.
JR – Tenho pouco a falar, pois levo a arte como um hobby.

WRP – Você tem algum plano futuro em relação a sua arte?
JR – Não tenho planos ainda, porque não estou atuando na área cultural ainda, por falta de apoio pelos próprios gestores da cidade que nunca dão oportunidade para os artistas da terra.

WRP – Como você ver a cultura local?
JR – A cultura local deveria ser bem mais valorizada, quanto a isso eu acho muito fraca. Só existe incentivo de uma ou duas pessoas, porque gostam mesmo e vocês sabem quem é...

WRP – O que você acredita que podemos fazer para melhorarmos a forma de se fazer a cultura local?
JR – Primeiro, colocar um secretário da cidade que conheça a nossa cultura e segundo, alguém que se empenhe mais e não fique só de pegar o salário que entra todo mês na conta...

WRP – Cite algumas referências culturais que você admira, em qualquer campo da arte e da cultura.
JR – Admiro muito a literatura de cordel, Talhas em madeira, Teatro que fale sobre a cidade, quadrilhas, trabalhos de arte em geral, inclusive aulas de arte e pintura com desenhos para a garotada.

WRP – Fique a vontade e fale um pouco mais sobre a cultura local e seus seguimentos e suas deficiências.
JR – Sobre o incentivo eu admiro muito duas pessoas, primeiro Dona Maria de Pipoqueiro e segundo, Gonzaga Filho que é um tremendo artista da terra e é também muito empenhado na cultura. E como deficiência, a falta de apoio aos artistas local, pois eles deveriam ser mais vistos... Isso é o que chamamos de cultura. O apoio é muito importante.


Me despeço do artista agradecendo as suas palavras e contando que ele continue a trabalhar a sua arte, pois é um grande talento deste grande celeiro que é Guamaré.

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