Depois da
prisão preventiva do dono da empresa Priples, Henrique Maciel Carmo de Lima, e
de sua esposa, Mirele Pacheco de Freitas, na manhã do último sábado, a Justiça
deve decretar novas medidas para ajudar na investigação policial.
De acordo
com o delegado responsável pela investigação do caso, Carlos Couto, a empresa
do casal, que é suspeito de crime contra a economia popular e formação de
esquema de pirâmide financeira, deverá ser oficialmente notificada nesta
segunda-feira (5).
Couto
adianta que a Justiça vai comunicar a empresa em relação à paralisação das
atividades. O endereço eletrônico da Priples (www.priples.com), que mesmo após
a prisão do responsável legal continuava disponível na web, deve ser tirado do
ar ou ter o domínio suspenso sob pena de pagamento de R$ 1 milhão por dia para
o caso de descumprimento.
Qualquer
novo pagamento efetuado ou adesão de contrato também resultará em multa de R$
50 mil diários. “O processo corre em segredo de Justiça e estamos pleiteando
mais um pedido, ainda sob análise judicial”, revelou Couto.
O delegado
conta que a investigação policial deve ter acesso à movimentação financeira e
aos dados da empresa para traçar um panorama do alcance do empreendimento com
informações sobre o número de afiliados, estimado em 204 mil.
O objetivo é
identificar as pessoas que estão no topo da suposta pirâmide e que lucraram com
os associados da base. Ainda segundo o delegado, a Justiça também deve decretar
a indisponibilidade do patrimônio líquido da empresa e bloquear os bens dos
sócios.
O advogado
do casal, Fernando Lacerda Filho, informou que está analisando o caso a partir
da documentação apresentada pela polícia e que solicitou cópias dos pareceres.
Segundo ele, a defesa deve tentar revogar a prisão do casal por meio de habeas
corpus sob a alegação de que são réus primários. “Eles nunca se negaram a
colaborar com as investigações e estão à disposição da Justiça.
As informações são do Diário de
Pernambuco.
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