Júlio, 40
anos, depois de muito tempo sem ver seu pai, resolveu visitá-lo e passear com
ele. Foram para um parque da cidade, sentaram-se num banco da praça. Enquanto
Júlio lia o seu jornal, o pai observava a natureza com os olhos cansados de um
homem de 85 anos. De repente, um movimento nas árvores e o pai de Júlio, seu
Orestes pergunta:
- Filho, o
que é aquilo?
Júlio,
afasta por um segundo o jornal e responde:
- É um
pássaro, pai...
O velho pai
continua acompanhando o movimento do passarinho, e pergunta, novamente:
- O que é
aquilo?
Estressado,
Júlio, responde de forma ríspida:
- Poxa! Já
falei, aquilo é um pássaro!
Passados
alguns segundos, seu Orestes torna a perguntar, apontando para o passarinho.
- O que é
aquilo?
Desta vez o
filho explode, com a paciência esgotada, e grita com o pai:
- O senhor
está caduco, surdo? Já falei que aquilo é um pássaro! Um P Á S S A R O!
Entendeu?
Nisso, o
velho pai, faz um sinal pedindo para o filho aguardar, tira da bolsa uma
espécie de diário e pede para o filho ler em voz alta, um trecho escrito há
muitos anos. O filho lê, em voz alta:
“Ontem, meu
filho, com três aninhos, me perguntou 8 vezes o que era aquilo voando de uma
árvore para outra e respondi todas as vezes com muita paciência, que era um
pássaro! E todas as vezes abracei meu filhinho, orgulhoso e cheio de amor”.
Às vezes não
temos paciência com nossos pais, achando que eles são chatos e velhos.
Esquecemos que eles que nos educaram, socorreram, investiram todo seu tempo,
paciência e amor para que pudéssemos, um dia, nos tornar pessoas de bem.
Autor
desconhecido
A família é
a nossa base e fonte de inspiração. É o núcleo fundamental de aprendizagem e
evolução. Trate os seus pais com amor e carinho. E lembre-se: todos nós iremos
envelhecer um dia. É a lei da vida...
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