Não, nem
tudo está bem. Agressividade do candidato foi percebida
e incomodou eleitores.
Pesquisas
qualitativas revelam que a rejeição a Aécio Neves já é maior do que à
presidente Dilma Rousseff. Informação é do colunista Ilimar Franco. Além disso,
alguns fatores trabalhados pelo PT nos comerciais, como a recusa do senador
tucano ao teste do bafômetro, colaram em sua imagem. Entre os especialistas,
forma-se um consenso de que a pancadaria causa mais danos a ele do que a ela.
Por mais
criticada que seja por marqueteiros e analistas políticos, a estratégia de
"desconstrução" tem atingido resultados. De acordo com o colunista
Ilimar Franco, do Globo, alguns pontos começaram a colar na imagem do senador
Aécio Neves (PSDB-MG). Leia abaixo:
A desconstrução
As críticas
da campanha da presidente Dilma, nos comerciais de TV, estão colando em Aécio
Neves. As pesquisas qualitativas revelam, segundo analistas políticos, que os
ataques fizeram a rejeição a Aécio ficar maior que à Dilma. Por isso, os
tucanos querem paralisar essa ofensiva e estão requerendo ao TSE que tire o
adversário do ar ou lhes dê o direito de resposta.
Em outra
nota, Ilimar informa que a "briga de galos" do último debate causou
mais danos a Aécio do que a Dilma. O tucano, segundo ele, estaria perdendo a
imagem de "bom moço".
Recusa ao
teste do bafômetro pegou muito mal para Aécio.
Num dos
comerciais do PT, questiona-se a recusa de Aécio ao teste do bafômetro,
ocorrida numa blitz no Rio de Janeiro. "O que será, o que será que Aécio
tem para esconder?". Com a pergunta feita de maneira intermitente por um
locutor, o comercial mostra cenas do trabalho de prevenção ao uso de álcool no
volante. O ex-presidente Lula já havia feito referência ao incidente com Aécio
durante comício em Belém.
Pesquisas
internas do PT também informam que trackings do partido apontam recuperação da
presidente Dilma. É o que informa reportagem do jornal GGN:
Tracking do PT dá
sinais de arrancada de Dilma
O tracking
petista desta sexta-feira (17) aponta que a presidente Dilma Rousseff aparece 5
pontos a frente do adversário Aécio Neves (PSDB). O desempenho da candidata à
reeleição coincide com o aumento da rejeição a Aécio, atestado tanto na última
pesquisa Datafolha quanto no último estudo do Ibope.
De acordo
com a pesquisa Datafolha, a rejeição à candidatura de Aécio cresceu quatro
pontos na última semana e está em 38%. A de Dilma caiu 1 ponto, e agora a
presidente é descartada por 42% do eleitorado. No Ibope, os dados são mais
equilibrados: Dilma tem 36% de rejeição, ante 35% do tucano.
Na última
semana, o tracking do PT registrava 2 pontos a mais para Dilma, um empate
técnico com Aécio, com algumas oscilações diárias. As pesquisas Datafolha e
Ibope daquela semana também apresentavam o mesmo cenário de empate, com
diferença de 2 pontos para Aécio (51% a 49%, considerados os votos válidos).
Mais
respeitosa e equilibrada?
Paralelamente
ao aumento da rejeição de Aécio - aferido na semana em que o tucano passou a
ser alvo da campanha de desconstrução encampada pelo PT - Dilma apresentou uma
sensível melhora em sua avaliação de governo.
Para
cientistas políticos ouvidos pelo GGN nesta quinta (16), a situação de empate,
constatada até então pelas pesquisas, configura uma vitória para Dilma. Isso
porque Aécio parecia surfar em uma onda azul resultante do desempenho
surpreendente que teve no dia 5 de outubro - e ainda teve, como ajuda extra,
uma semana com agendas positivas: ganhou apoio político, enquanto Dilma
enfrentava as denúncias na Petrobras. Ainda assim, ele não conseguiu, até o
momento, abrir diferença em relação à petista.
(***) FONTE: Conexão Jornalismo
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